A Vigilância Sanitária de Itajaí vai promover, na próxima semana, ações educativas para informar o comércio e a população do município sobre a proibição da venda e consumo de ostras, vieiras, mariscos/mexilhões e berbigões. Na quinta-feira (19), a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) determinou a interdição preventiva de áreas de cultivo e bancos naturais de moluscos bivalves, incluindo os costões, em Santa Catarina.

A interdição ocorreu em função da confirmação da presença da toxina Paralisante (PSP) em cultivos na Ilha João da Cunha, em Porto Belo. A decisão foi tomada após laudo laboratorial que confirmou a presença de microalgas e toxinas nocivas à saúde humana em moluscos bivalves e amostras de água de cultivo desses animais. Com isso, foi proibida a retirada, comercialização e consumo de ostras, mexilhões/mariscos, berbigões e vieiras. A medida não atinge peixes, camarões e outros frutos do mar.

A diretora de Vigilância Sanitária, Christiane Lazzaris, explica que a partir de segunda-feira (23) os fiscais estarão orientando moradores e comércios. “Nossas equipes irão a restaurantes, mercados, peixarias e demais estabelecimentos para explicar sobre a proibição. Além disso, as ostras e demais moluscos interditados serão retirados do comércio e inutilizados”, informa.

A orientação da VigilânciaSanitária é que o consumidor fique atento e busque informações sobre a procedência dos frutos do mar que pretende adquirir. “É importante saber de onde veio cada produto, pois a proibição só vale para ostras e demais molucos bilvaves do nosso litoral”, afirma.

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