Vários fatores intensificam esse problema – a chegada de uma renda extra, como o 13º salário, e a predisposição das pessoas a participar de campanhas solidárias são alguns exemplos.

Para reduzir as chances de cair em golpes e fraudes, o gerente de Segurança Corporativa da Central Ailos, Maicon Jardel Gassen, orienta sobre os mais comuns nesta temporada e o que fazer quando for alvo de algum deles:

 

- Doações: neste tipo de golpe, que costuma acontecer via WhatsApp ou ligação telefônica, os criminosos se passam por instituições beneficentes, pedindo doações em dinheiro que jamais serão destinadas às entidades reais. Por isso, é importante conhecer a entidade, as pessoas que respondem por ela e o que realmente precisam antes de fazer uma doação e sair no prejuízo.

 

- Quitação de dívidas: com o 13º salário, muitos buscam quitar suas dívidas e os criminosos se aproveitam da situação, oferecendo supostas vantagens, como generosos descontos, através de mensagens no WhatsApp. Nesse caso, é importante reforçar que, para quitar débitos, a pessoa deve procurar e negociar diretamente com o estabelecimento ou instituição financeira de origem da dívida.

 

- Pacotes de viagens ou aluguéis: com as festas, há um aumento na procura por pacotes de viagens ou aluguéis, principalmente em regiões litorâneas. Tome cuidado com ofertas que parecem boas demais para ser verdade, principalmente nas redes sociais. É preciso estar atento ao que está sendo ofertado e se a empresa é de confiança – caso contrário, o período de descanso pode trazer muita dor de cabeça.

 

- E-commerce: como sempre, é preciso ter atenção com as compras online, já que sites falsos costumam ser criados com o objetivo de aplicar golpes, em especial roubar dados de cartões de crédito. Mais uma vez: desconfie de ofertas muito atrativas e erros de português no site. Consulte a reputação da loja ou marca em páginas de reclamações, leia os comentários de outros clientes e identifique selos de segurança antes de tomar uma decisão.

 

Como identificar e denunciar golpes?

            Outro tipo clássico de golpe é quando os criminosos se passam por uma instituição financeira. Caso isso aconteça, é importante lembrar que estas instituições têm sites oficiais, portanto, o primeiro passo é ficar atento a esse canal.  

“Nenhuma instituição financeira oferta pacotes de viagens, promete vantagens ou descontos em sites ou contas oficiais de suas redes sociais. Mais importante ainda é que nenhuma instituição financeira solicita atualização cadastral ou compartilhamento de senhas com promessa de recompensas”, alerta Maicon.

Se desconfiar que está recebendo mensagens ou ligações de um golpista, o primeiro passo é ignorar ou desligar o telefone, e, na sequência, comunicar a instituição financeira, relatando sobre a abordagem e certificando-se de que o contato é real ou não. Caso perceba que caiu em um golpe, procure os canais oficiais da instituição para relatar o ocorrido. Também é importante fazer a denúncia aos órgãos oficiais, como a Polícia e o Procon.

“Em caso de golpes mais sofisticados com vírus e malwares, por exemplo, a vítima deverá procurar assistência técnica e verificar também seu computador ou aparelho de celular”, finaliza Maicon.

 

Sobre o Ailos

Constituído em 2002, o Ailos é um Sistema de Cooperativas de Crédito e conta com mais de 1,1 milhão de cooperados, uma cooperativa central, 13 cooperativas singulares e uma corretora de seguros, mais de 240 postos de atendimento e mais de R$ 13 bilhões em ativos. Com atuação nos três estados do Sul do país, possui cerca de 4 mil colaboradores, contribuindo com o crescimento sustentável e desenvolvimento social das comunidades onde atua. As cooperativas singulares que compõem o Ailos são: Acentra, Acredicoop, Civia, Credcrea, Credelesc, Credicomin, Credifoz, Crevisc, Evolua, Transpocred, Únilos, Viacredi e Viacredi Alto Vale.

 

COMENTE ESSA HISTÓRIA