Funcionários de Santa Catarina da Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, aderiram nesta segunda-feira (11) a paralisação nacional de 72 horas. Conforme a assessoria da empresa e o sindicato que representa os trabalhadores, os serviços de geração e transmissão de energia não são afetados.

A paralisação tem como motivo a possibilidade de privatização da Eletrobras e venda de suas distribuidoras. Nesta manhã, foi feita uma assembleia de trabalhadores na capital catarinense e também foi rejeitada uma proposta de acordo trabalhista enviado pela empresa na última quinta-feira (7).

De acordo com a assessoria de imprensa da Eletrosul, a paralisação afeta o setor administrativo. A empresa não divulgou um balanço do número de pessoas que participam da mobilização. Já conforme o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Florianópolis e Região (Sinergia), a adesão chega a 90% dos funcionários.

Em Florianópolis, trabalham 1,3 mil pessoas. Segundo o sindicato, os trabalhados de manutenção normal foram interrompidos. Entretanto, em situações de chamado e de emergência, os trabalhadores se deslocam do piquete para o atendimento. A Eletrosul também atua no interior do estado.

O grupo espera a reunião do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) na terça-feira (12) com o presidente da Câmara de Deputados Rodrigo Maia (DEM) para encaminhamentos.

Privatização suspensa

Uma decisão da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro determinou a suspensão do processo de venda de cinco distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras. A informação foi divulgada pela companhia na última terça-feira (5). Advocacia-Geral da União (AGU) e a estatal Eletrobras recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região para derrubar decisão.

O processo de privatização das distribuidoras estava previsto em uma medida provisória (MP 814) que foi arquivada. Agora, as mudanças legislativas previstas na matéria foram encaminhadas à Câmara dos Deputados por meio de um projeto de lei, ainda sem prazo previsto para votação.



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